domingo, novembro 12, 2006



segunda-feira, setembro 12, 2005

20 compromissos democrata-cristãos na administração autárquica(cont.III)

B. AUTARQUIAS AMIGAS DO CONTRIBUINTE
11. REDUÇÃO DO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI)
Propor e defender a redução da carga fiscal de âmbito municipal sobre as famílias em sede de IMI, quer por via da fixação de uma taxa geral reduzida para a tributação dos imóveis, quer por via de majoração da taxa para fomentar operações de reabilitação urbana ou de combate à desertificação, quer ainda pela redução da taxa a aplicar aos prédios urbanos arrendados.
12. REDUÇÃO DA DERRAMA
Propor e defender a redução da carga fiscal de âmbito municipal sobre o rendimento das empresas em sede de Derrama, dinamizando e fortalecendo o tecido social e económico e contribuindo para a criação de mais postos de trabalho e de mais riqueza ao nível municipal.
13. ISENÇÕES DE IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT)
Nos municípios que beneficiam do regime de incentivos fiscais à interioridade, propor e defender a isenção de IMT nas aquisições por jovens entre os 18 e os 35 anos de prédio urbano ou fracção autónoma de prédio urbano destinado a primeira habitação própria permanente, como forma de combater a desertificação e revitalizar e rejuvenescer os concelhos do interior do país. Simultaneamente, propor nos mesmos concelhos a concessão de isenção de IMT nas aquisições por parte de empresas aí localizadas de prédios situados nas áreas beneficiárias e afectos duradouramente às respectivas actividades económicas, como meio de atrair mais investimentos ao interior do país.
14. PROMOÇÃO DE UMA GESTÃO EFICIENTE DAS AUTARQUIAS
Assegurar e garantir uma gestão eficiente, equilibrada e transparente dos serviços públicos autárquicos, reduzindo a despesa pública municipal e o endividamento externo e evitando despesismos e esbanjamento de recursos públicos, de forma a garantir as condições necessárias para o desagravamento dos impostos municipais.
15. LIMITAR O NÚMERO DE EMPRESAS MUNICIPAIS.
Contrariar a tendência dos últimos anos para multiplicação do número de empresas municipais, frequentemente utilizadas e abusadas como mero instrumento de criação de empregos públicos para clientelas partidárias sem sólida justificação objectiva para a respectiva criação. Extinguir as empresas municipais desnecessárias e combater todos os expedientes de incremento indirecto do despesismo municipal, fora dos controlos administrativos clássicos.

domingo, setembro 04, 2005

20 compromissos democrata-cristãos na administração autárquica(cont.II)

7. CRIAÇÃO DE CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES
Promover condições de acessibilidade para os cidadãos deficientes, tanto de um ponto de vista arquitectónico e de transportes públicos como perante as novas tecnologias de informação e de comunicação.
8. APOIO ÀS ACÇÕES DE VOLUNTARIADO SOCIAL
Reforçar o apoio às instituições sociais, aos movimentos e às associações cívicas que, em dinâmica comunitária, prestem serviços no âmbito do voluntariado social, nomeadamente no combate à pobreza e à marginalização, no tratamento de situações sociais de risco, no apoio a deficientes e na promoção e defesa da vida e da maternidade.
9. CONSAGRAÇÃO DE NOVAS POLÍTICAS DE CIDADE
Promover novas políticas de cidade através de operações de requalificação de zonas urbanas que privilegiem a recuperação de imóveis antigos ou a construção de fogos novos para famílias com dois ou mais filhos, bem como a garantia de zonas verdes e infra-estruturas de comércio, lazer, cultura e recreio, humanizando os ambientes urbanos. Combater a massificação, proteger, afirmar e valorizar a identidade característica de cada localidade, contrariar a diluição em subúrbios gigantescos e despersonalizados de periferias urbanas, antes favorecendo um ordenamento metropolitano multipolar.
10. REFORÇO DA SEGURANÇA DOS CIDADÃOS
Reforçar a segurança dos cidadãos contra a criminalidade e a delinquência, de forma a permitir que as pessoas possam viver com tranquilidade e com a confiança de poderem exercer com liberdade todos os seus direitos. As políticas de reforço da segurança dos cidadãos passam, por um lado, pela criação de condições mais propícias para o exercício das funções das forças policiais (nacionais e municipais) e, por outro, por medidas destinadas à realização de uma maior coesão social e familiar e de combate à exclusão social.

quarta-feira, agosto 31, 2005

20 compromissos democrata-cristãos na administração autárquica(cont.)

3. REFORÇO DOS CENTROS DE DIA E O APOIO DOMICILIÁRIO
Reforçar a criação de Centros de Dia e o Apoio Domiciliário, favorecendo a relação intergeracional, o apoio dos mais fragilizados no seio da família e as relações de vizinhança.
4. ESTÍMULO À CONCILIAÇÃO ENTRE ACTIVIDADES PROFISSIONAIS E VIDA FAMILIAR
Promover os mecanismos de conciliação entre as actividades profissionais e a vida familiar através, nomeadamente, da coordenação dos horários das creches com os horários laborais dos Pais. Estimular, por outro lado, o desenvolvimento de empresas familiarmente responsáveis mediante a atribuição de distinções ou prémios municipais para aquelas que se distingam neste domínio.
5. PROMOÇÃO DE PARCERIAS DE PAIS, PROFESSORES E ENTIDADES LOCAIS PARA ACTIVIDADES CONCERTADAS
Promover e estimular as parcerias entre Pais, Professores e Entidades Locais para abrir as escolas às populações, nomeadamente para actividades de ocupação de tempos livres e para a criação de salas de estudo orientado para estudantes do ensino básico e secundário.
6. PROMOÇÃO DA PRESENÇA DE MÉDICOS DE FAMÍLIA NOS CENTROS DE SAÚDE
Assegurar os meios e as condições logísticas necessárias para promover a presença de médicos de família nos centros de saúde do Município, garantindo, desta forma, a prestação de cuidados de saúde num contexto de proximidade.

segunda-feira, agosto 29, 2005

20 compromissos democrata-cristãos na administração autárquica

No exercício das respectivas funções de administração local, os autarcas democrata-cristãos comprometem-se a defender medidas que promovam o modelo de Autarquias Amigas da Família, Amigas do Contribuinte, Amigas do Ambiente e do Património e Amigas do Cidadão, como, a seguir, se enumeram:

A. AUTARQUIAS AMIGAS DA FAMÍLIA
1. CRIAÇÃO DO BILHETE DE FAMÍLIA

O Bilhete de Família concederá descontos em actividades culturais, educativas, desportivas ou recreativas promovidas directamente, ou por concessão, pelo Município, independentemente do número de elementos do agregado familiar. Na medida da sua capacidade de acção e de influência, o mesmo será promovido a nível de Freguesia.

2. CAPITAÇÃO DAS TARIFAS DA ÁGUA DE USO DOMÉSTICO

Criação de Tarifas Familiares de Água que tenham em consideração o número de elementos do agregado familiar e que sejam escalonadas em função da capitação dos consumos por lar, corrigindo assim o efeito indirecto de penalização e discriminação contra a família nos escalões de consumo doméstico.
(continuará...)

CARTA DO AUTARCA DEMOCRATA-CRISTÃO

Partido democrata-cristão, integrando liberais e conservadores, o CDS-PP afirma o personalismo comunitário e promove o serviço prioritário da pessoa humana.
Os destinatários preferenciais da nossa acção política local são as pessoas, as famílias, as escolas e as empresas, prestando também uma atenção especial às comunidades de vizinhos, à livre associação e ao voluntariado.
Linhas gerais

Para os autarcas democrata-cristãos, a realização comunitária só poderá ser alcançada com uma gestão que privilegie a proximidade pessoal e a procura de identidades, de iniciativas, de pluralidades e de concorrência, com forte preocupação social e comunitária.
Renovando o seu compromisso de sempre com o Municipalismo, os autarcas democrata-cristãos comprometem-se, nos termos da presente Carta, a defender e promover políticas personalistas na administração autárquica, nomeadamente nas políticas de proximidade, como as políticas de família, as políticas sociais e comunitárias (com relevo para a educação, saúde e acção social) e as questões de segurança, nas políticas ambientais e de património, nas linhas de desenvolvimento local e regional, nas novas políticas das cidades e de integração metropolitana, no apoio às actividades económicas e à iniciativa particular ou social, na promoção de uma fiscalidade municipal responsável e limitação da carga fiscal, na dinamização da participação cívica e comunitária.
Os autarcas democrata-cristãos assumem o compromisso de promover uma gestão eficiente, equilibrada e transparente dos serviços públicos autárquicos reduzindo, em simultâneo, a pesada carga fiscal que hoje onera tanto as famílias como as empresas. A redução dos impostos locais (IMI, IMT e Derrama) constitui um factor decisivo para promover e favorecer a família, dinamizar o tecido social e económico e contribuir para a criação de mais postos de trabalho e de mais riqueza ao nível municipal, bem como para fomentar políticas urbanísticas, de desenvolvimento, de combate à desertificação e de recuperação de concelhos do interior.

quinta-feira, agosto 25, 2005

A reflectir...

Destas afirmações de Paulo Morais, vereador do Urbanismo do Porto, muito há para reflectir. Porque não pensar nas realidades que nos rodeiam, nos cenários que vão aparecendo, nas obras que vão surgindo, nalguns pés direitos que de tão elevados se mostram, chegam a sombrear simbolos nacionais. Pelos visto o Porto não é assim tão distante...Portugal é mesmo pequeno! O lobi imobiliário atinge muitos concelhos deste país, será que todos o vêem?

segunda-feira, agosto 22, 2005

A boa "pesada herança" dos governos PSD/CDS

O presidente do CDS-PP, Ribeiro e Castro, afirmou hoje que o aumento da cobrança de dívidas fiscais é uma herança do governo PSD/CDS-PP, e que o actual executivo utilizou o assunto por "falta de resultados para apresentar".
"É lamentável que, quando chega de férias, a única coisa que o primeiro-ministro tem a apresentar seja o resultado de medidas do governo PSD/CDS-PP", afirmou à agência Lusa à margem da reunião de hoje do Conselho Económico e Social do partido.
Ribeiro e Castro referia-se ao anúncio, feito na sexta-feira pelo primeiro-ministro, José Sócrates, de que o Estado deverá recuperar até ao final do ano 1.300 milhões de euros de dívidas ao fisco, mais três por cento do que no ano passado.
Até Julho foram recuperados 700 milhões de euros em dívidas, uma média de 100 milhões de euros por mês, adiantou o chefe de Governo, que considerou estes resultados "extraordinários".
Para o líder do CDS-PP, o avanço no combate à fraude e evasão fiscal "é um legado dos governos anteriores" e "só por descaramento o primeiro-ministro pode reclamá-lo como um êxito seu".
Os resultados anunciados por Sócrates "eram previsíveis, fruto de um trabalho que já tinha sido desenvolvido, uma boa herança deixada pelos ministros das Finanças Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix", adiantou.
Já no "Relatório Constâncio", argumentou, era chamada a atenção para a evolução positiva da cobrança de dívidas fiscais, e a comissão constituída para apurar o real valor do défice público previa que essa tendência "iria continuar".
Segundo Ribeiro e Castro, este foi um dos argumentos usados pelo CDS-PP contra o aumento de impostos, e em defesa do reforço de medidas de combate à fuga ao fisco, rejeitado então pelo Governo que optou por uma subida das taxas, que "tem sido má para a economia".
A reunião de hoje do Conselho Económico e Social do CDS-PP tem como objectivo iniciar a discussão e preparação de propostas a apresentar pelo partido, afirmou o líder democrata-cristão.
Entre as novas adesões ao conselho, que conta com 60 membros, estão a independente Margarida Neto, o advogado e ex-secretário de Estado Paulo Lowndes Marques, Luís Bulhão Martins, da Confederação de Agricultura, Miguel Morais Leitão, ex-secretário de Estado, e Manuel Queiró.

terça-feira, agosto 16, 2005

O abandono do país rural, a crise latente e a indiferença do Governo

O abandono do país rural, a crise latente e a indiferença do Governo
1. A cada vez mais grave situação da seca e a enorme devastação provocada pelos fogos florestais, que não cessam de repetir-se, interpelam fortemente a consciência nacional e apelam à solidariedade dos portugueses – das instituições e dos cidadãos.
2. A acrescer aos dramas persistentes dessas situações, é particularmente chocante o clima de abundante indiferença com que o Portugal rural suporta, praticamente sozinho e esquecido, estes momentos de dificuldade, de aflição, de tragédia.
O Governo devia saber estar presente, em todos os momentos e a todas as horas, dando mostras contínuas de atenção, de prontidão e de solicitude e revelando capacidade na mobilização da solidariedade nacional, face a tamanha provação.
Mas o Governo não é capaz de o fazer porque ele próprio parece estar de férias e ter ido a banhos.
3. O Governo partilha da indiferença que devia ser o primeiro a combater. É o Governo que pilota o alheamento colectivo.
O Governo dá gravíssimos sinais de insensibilidade e de incompetência.
O Governo aparenta ter-se demitido e ter deixado Portugal “ao Deus dará”, especialmente as regiões mais desprotegidas do interior.
4. Não é apenas o primeiro-ministro que foi de férias em ausência prolongada.
É todo o Governo que está longe e noutro lugar, enquanto o país arde, a seca prossegue inclemente, a crise dos preços da energia progride, a economia recua, a incerteza e a debilidade orçamentais se agravam.
5. O abandono a que o Governo parece ter votado o país rural, com veraneante insensibilidade, é tanto mais indesculpável quanto muitas destas situações eram inteiramente previsíveis: a seca verifica-se desde há meses e o seu curso implacável é bem conhecido; as vagas sucessivas de fogos florestais eram antecipadas desde há muito como efeito provável da vulnerabilidade acrescida das nossas matas e florestas, resultante da seca e de previsões climatéricas de risco; a alta contínua para níveis “record” dos preços do petróleo está prevista de há muito nos mercados especializados; a crise económica – agravada por erradas políticas governamentais – também estava escrita na quebra acentuada das estimativas de crescimento; e a latente crise orçamental é uma velha conhecida.
O Governo devia, assim, estar preparado e mostrar-se continuamente presente e em pleno exercício de responsabilidades.
6. O CDS-PP reafirma a sua solidariedade a todos os atingidos, expressa novamente a sua homenagem aos bombeiros, curva-se diante da memória das vítimas mortais dos fogos e apela ao Governo para não tardar mais, nem faltar no apoio indispensável às regiões e populações mais afectadas.
O Governo deve ser capaz de mobilizar o país e a União Europeia diante da adversidade. Para isso, deve dar o exemplo e mostrar efectiva capacidade de liderança.
O Grupo Parlamentar do CDS-PP, através do seu presidente, vai repor o pedido de uma reunião extraordinária da Comissão Permanente na Assembleia da República para debater o grave estado do país e a ausência do Governo.

domingo, agosto 14, 2005

Manifesto

Há um conjunto vasto de razões para que eu me volte a candidatar à Câmara Municipal de Évora.
A primeira prende-se naturalmente com o facto de o CDS acreditar que tenho condições para o fazer; e a segunda reside no facto de eu entender este exercício como um serviço e acaba por influenciar a primeira.
Mas há outras, mais objectivas e mais pragmáticas, que são do âmbito do que não se fez e devia ter sido feito.
Évora é uma cidade cheia de problemas por resolver.
Tem uma circulação mais ou menos caótica, sem soluções aparentes para um centro nevrálgico que não pode ter carros; nós temos essas soluções.
Tem um comércio (tradicional ou menos tradicional) que não é suficientemente competitivo, mas não pode ser engolido por um qualquer fórum que não é a resposta correcta, é apenas a mais fácil para a Câmara; nós temos alternativas.
A cidade não tem oferta cultural, quer para a sua própria população, quer para um turismo que me parece, apesar dos números, relativamente fictício; nós temos solução para ambos os problemas.
A Câmara não sabe, ou não tem coragem política, para resolver o impasse do Rossio, ou para criar um parque de exposições; nós sabemos como se faz e não negociamos eleições ou lugares; e não alinhamos na aventura de uma deslocalização gratuita, cujas consequências não foram avaliadas; não hipotecamos o centro histórico a interesses económicos pouco claros, venham de onde vierem; nós temos melhores soluções.
Évora tem uma oferta de habitação a preços proibitivos e a Câmara Municipal permite-se aprovar verdadeiros “atentados” a um património que já nem ela própria respeita; nós sabemos fazer melhor.
Não gostamos de gastar, para entrar em Évora, o mesmo tempo que custa vir de Lisboa até ao fim da A6, ainda por cima para encontrarmos o “desordenamento” e a falta de qualquer preocupação estética com o que deveria ser a entrada nobre da cidade.
Também não queremos mais do mesmo; ou uma cidade “pobre” para uma população que o poder não deixa chegar ao patamar da reflexão e da crítica.
Não queremos ainda muitas outras coisas…
Queremos uma Câmara eficaz, próxima das pessoas e dos seus problemas, com coragem para decidir e com a noção de que não podemos perder mais tempo.
Queremos uma Câmara com menos poderes e mais parcerias, capaz de dividir fracassos e vitórias e suficientemente competente para colocar a cidade no caminho do desenvolvimento.
Queremos a erradicação definitiva de uma pobreza que só tem servido para alimentar pequenos poderes e queremos uma atitude descomplexada no apoio à produção de riqueza.
Queremos uma Câmara que pare de nos impingir bodes expiatórios e de nos bombardear com realizações que só brilham nos cartazes.
Sabemos como se muda tudo isto e muito mais e queremos fazê-lo, com a participação de todos os que acreditarem no nosso projecto.

MARIANA TORRES CASCAIS

segunda-feira, agosto 01, 2005

Quebra

A todos aqueles que vão acompanhando este Blog, pede-se a compreensão para aceitarem a quebra de produção durante os próximos 10 dias. São umas férias merecidas de outras batalhas. É a recuperação para outras que se avizinham. Até já..

quarta-feira, julho 27, 2005

Requalificações de agora, mas já esquecidas...

Já no dia em que foi inaugurada fiquei decepcionado. Hoje em dia e tendo em conta o esquecimento a que foi votada aquela requalificação, mais decepcionado fico. Falo da transformação que ocorreu, para o "embelezamento" das muralhas, entre a porta do Raimundo (um pouco antes) e a Serpa Pinto (um pouco depois). No dia em que tal projecto tomou figura definitiva, pensei para comigo e para com o meu sentido estético, que misturar tantas espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas diferentes, poderia vir a constituir uma espécie de "salganhada". O certo é que não sou Arquitecto Paisagista e reconheço que nem todos são obrigados a gostar do mesmo...mal seria! No entanto, e na minha opinião, outro embelezamento poderia ter tido resultados mais positivos. Mas o problema não reside aí. Reside sim, passando hoje a pé pela tal transformação, na selva em que esta se tornou...Os bancos, alguns orientados ou dispostos de forma errada ou pelo menos nada prática, estão invadidos por todas as espécies que lá se encontram plantadas. Estas, chegam a crescer por entre as ranhuras que tais assentos têm. Já para não falar na altura que algumas espécies atingiram, assemelhando-se a mato, onde as folhas dos plátanos (que já ali estavam) se vão acumulando, tal a dificuldade que deverá existir na sua remoção.
Assim, só posso concluir que o projecto não terá sido o melhor; que a longo prazo a sua manutenção não foi pensada; que os serviços camarários não foram dotados da capacidade para manter adequadamente tal fachada e que foi votado a um abandono parcial.
Esperemos que com a campanha autárquica, melhore!

sábado, julho 23, 2005

Explicação a Sua Excelência o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Dr. José Ernesto Oliveira, o tal que se diz ser o “Amigo de Évora”.


A água é uma substância líquida abundante na Terra. Existe em vários locais e formas: na sua maioria nos oceanos e nas calotas polares do nosso planeta, mas também em nuvens, mares interiores, rios, barragens, lagoas, etc. Sob um ponto de vista químico, a água é um líquido incolor e inodoro, composto de hidrogénio e oxigénio e tem como fórmula química - H2O.
Todas as formas conhecidas de vida necessitam de água. Os seres humanos consomem "água de beber" (água compatível com as características do nosso corpo) mais conhecida por potável. Esta fonte natural está escasseando devido ao aumento gradual e contínuo da população mundial, a sua disponibilidade em várias regiões povoadas está na agenda de muitas organizações, que defendem a sua preservação.
Corpo Humano
No corpo humano a água é o principal componente. É dito que o envelhecimento pode ser considerado um processo de secagem, uma vez que da infância até à velhice a quantidade de água no corpo diminui gradualmente.
Por conseguinte interrogo: havendo em Évora rotundas a jorrar água o dia inteiro, os campos secos e a água a ser aumentada desde 2001, será que o Senhor Dr. José Ernesto de Oliveira sabe o verdadeiro significado da água?

quinta-feira, julho 21, 2005

Arranca pré-campanha "ao lado" dos portugueses

O primeiro cartaz nacional da pré- campanha do CDS-PP para as autárquicas foi hoje colado em Lisboa e aposta no lema da proximidade para as eleições de Outubro, com o slogan "De novo do seu lado".
"As eleições autárquicas são eleições que chamam a atenção das pessoas para os problemas da proximidade", explicou o presidente do CDS-PP, Ribeiro e Castro, figura central dos cartazes nesta primeira fase da pré-campanha.
Quanto à utilização da expressão "de novo", que poderia indicar algum corte com o passado, Ribeiro e Castro justifica-a apenas por se estar "novamente em processo de eleições".
Para o líder dos democratas-cristãos, a mensagem a transmitir é que "o CDS é amigo das famílias, dos contribuintes, das empresas".
"Este lema será também sublinhado na carta do autarca democrata-cristão, que está a ser preparada", acrescentou Ribeiro e Castro, que aparece sem gravata nos cartazes, onde o branco convive com o tradicional azul e amarelo do CDS.
Também o símbolo tradicional do partido, com duas setas, foi adaptado para estas autárquicas, surgindo, nos cartazes, em forma de coração.
Se é o líder que terá a sua imagem espalhada pelo país nesta primeira fase, rapidamente os vários municípios vão receber cartazes com os rostos dos candidatos autárquicos do partido.
Em Lisboa, esta segunda fase vai arrancar mais cedo que no resto do país, estando prevista ainda para esta semana a colagem dos primeiros cartazes com a candidata Maria José Nogueira Pinto.

quarta-feira, julho 20, 2005

Mais fiscalização às contas das autarquias

Ribeiro e Castro referiu ontem que é necessário um maior controlo das contas das autarquias e da carga fiscal imposta pelas mesmas e apelou aos eleitores para que sejam os agentes fiscais das finanças dos municípios.
“Os munícipes têm que zelar por finanças sãs e debater as questões relacionadas com a fiscalidade municipal, porque muitas das autarquias aplicam as taxas mais elevadas com fortes implicações nos seus bolsos.
São assuntos que devem ser levados para os debates e para as campanhas eleitorais”, sublinhou o presidente do CDS-PP após a apresentação da candidata do partido à Câmara Municipal de Évora, Mariana Cascais.
Ribeiro e Castro classificou ainda como inaceitável a “onda avassaladora dos impostos” desde que o PS assumiu o Governo e pediu aos eleitores para que “respondam contra esta situação” nas próximas eleições autárquicas.
Ler: Correio da Manhã

Apresentação consumada!

A apresentação em plena Praça do Geraldo terá sido o demonstrar de uma candidatura descomplexada, sem receios e acima de tudo voltada determinantemente para os Eborenses. Quem passou viu, quem passou ouviu.
Ouviu um registo da Dra. Mariana Cascais bastante aguerrido, convicto de ideias e revoltado com algumas das situações vividas neste cenário eborense. Ouviu falar de uma pobreza que é esquecida. Ouviu falar de um património apregoadamente valorizado, mas que na realidade começa a ser sombreado pelo betão. Ouviu falar na necessidade de ponderar bem os prós e os contras de um comércio menos tradicional, antes de sermos inundados de receios ou de esperanças. Ouviu falar em promessas eleitorais socialistas que se mantém apenas e só, promessas. Ouviu falar na necessidade de se criarem condições para um turismo que dignifique e contribua para a economia da cidade. Ouviu falar em muitos outros aspectos.
O arranque foi dado. O Dr. José Ribeiro e Castro, esteve presente a ajudar e a mostrar que também por terras alentejanas há vontade de ousar!
Ousem também os eleitores!

sábado, julho 16, 2005

Apresentação de Candidatura

Deixando os moldes mais formais e partindo em busca da inovação e do contacto directo com o eleitorado, a apresentação da candidatura da Dra. Mariana Cascais à CME terá lugar em plena Praça do Geraldo.
Segunda, dia 18, pelas 18.30h, quando já estiver mais fresco. Contará com a presença da candidata, claro está, com o candidato à Assembleia Municipal, Dr. António Pestana de Vasconcellos e com o Presidente do CDS/PP, Dr. José Ribeiro e Castro.

HIC ET NUNC

Para tudo existe um tempo preciso, uma hora chave, um momento oportuno. Um timing, como dizem os Ingleses. HIC ET NUNC, aqui e agora, vive desses e para esses espaços temporais, que embora efémeros, podem decidir um rumo, uma estratégia, uma visão, uma cidade. E que momento mais oportuno para um órgão concelhio se estrear nas lides blogosféricas que um desafio autárquico? O desafio por excelência para aqueles que se debruçam sobre a política, sobre a política de uma cidade, da sua cidade. Eis a razão do momento, eis a razão do projecto. No presente, reflectindo o passado, preparando o futuro. Na génese a CPC de Évora do CDS/PP.